sexta-feira, 29 de junho de 2007

O vazio - Nº 115

O relógio não pára. ouve-se o tique-taque, o silêncio é quase sepulcral. Apenas algumas vozes adentram o recinto, mas não passam de meras palavras destituídas de significado. A máquina, estática, está à minha frente. Intimida. Nada pra fazer. Olho ao redor e vejo que o ambiente está inóspito. Será que é de propósito?





Não sei. Estes minutos finais propiciam o devaneio. Está acabando. Tenho que ir embora. 16 horas e 40 minutos. Já deu o horário. É mais um dia de trabalho que foi, passou e se exauriu.





Dia nº 115.

2 comentários:

Guilherme Genestreti disse...

Dia 115... O dia 1o é o dia que vc começou?

César disse...

Sim...Ontem tive até tempo de contar o número de dias que eu já trabalhei lá.