quarta-feira, 28 de julho de 2010

O encontro

Só pra deixar marcado: os encontros da Sanfran no final do mês são imprescindíveis. O tempo passa e a amizade perdura. Quero isso para sempre.

sábado, 19 de junho de 2010

Sem mais palavras

Acabei de ver um filme excelente: Godard, Truffaut e a Nouvelle Vague.
Talvez seja o prenúncio de algo. Apenas aguardo e faço a minha parte.

sábado, 8 de maio de 2010

A eterna poética

Sentiu-se hoje como se tivesse 11 anos novamente. A diferença era o estado de espírito. Sim, do alto de seus 11 anos, ele ainda não havia experimentado a sensação de ter alguém ao seu lado para fazer companhia nos estudos vespertinos.

Isso não está certo - ele pensou. Mas, ela virou estrela - disse sua mãe.

Ele refletiu e não conseguiu dizer qualquer coisa. Afinal, bastava a ideia na sua cabeça.

"Não, mãe, ela não virou estrela. Ela sempre foi estrela."

E agora todas as noites ela estará lá. E nunca estará ausente. Disso não há dúvida.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Profundamente

Ela já foi tema de um post publicado aqui. Sua foto até apareceu por essas bandas. Mas, hoje, o brilho que pensava eu ser eterno apagou-se silenciosamente. Um último suspiro, deitada na sua pequena caixa, ela fechou os olhos para não abrí-los novamente.

A notícia chegou. Prontamente. Para abrir um buraco e deixar um vazio. Um vazio eterno. Seu rosto, seu jeito terno, sua marca. Jamais esquecerei disso. A companheira de noites solitárias, contemplando as estrelas da noite e a lua, sim, a lua, nossa bela musa.

E eu me lembro quais foram as últimas palavras que eu disse a ela ontem: "Eu te amo." E nada mais basta. Meu amor foi isso. Simples assim.

As lágrimas não cessarão de imediato. Não importa. A lembrança me acompanha. Sempre. Para nunca mais ser esquecida.

domingo, 21 de março de 2010

Pipocas

Sala de cinema. Tarde quente de sábado. Sentado na penúltima fileira, observo três senhoras acomodadas na fila da frente. Do alto de seus setenta anos (ou mais), elas pareciam ter vivido bem suas vidas. Mas esse não é o caso desse relato. O que me chamou a atenção foi um pequeno trecho da conversa entre as três amigas. Vou chamá-las de Maria Alice, Marta e Beatriz. Nomes aleatórios para uma situação qualquer.

O filme ainda nem havia começado e Beatriz já tinha comido metade do saquinho de pipoca. Aí Marta, sentada ao seu lado, diz:

- Nem começou o filme e você já comeu quase a pipoca inteira! Olha o seu colesterol..."

Beatriz responde, com um ar de incomodada com o que acabara de ouvir:

- Tá bom. Não vou comer mais então.

Notando que a sua amiga de longa data talvez não tenha entendido a brincadeira, Marta então fala:

- Tô só brincando, Beatriz. Não precisa levar a sério. Então não falo mais nada.

Passam-se uns dez segundos de desconforto até o momento em que Maria Alice puxa uma conversa com Marta, sendo logo em seguida continuada por Beatriz. O leve entrevero dissipou-se sem qualquer intervenção. Apenas foi esquecido, como deve ser.

Vendo tudo isso que aconteceu, eu imaginei que duas conclusões poderiam ser feitas.

A primeira: tal conversa já foi travada por mim e amigos meus no tempo presente. Sim, com os meus 24 anos. Será que daqui a cinquenta anos continuaremos assim? Nossos comportamentos já estão meio solidificados?

A segunda: será que já estou velho? Afinal, tenho conversas com o mesmo teor da conversa das velhinhas....

A conclusão nenhuma cheguei. Sei somente que esse momento me marcou e registrado ficou. Assim. Sem qualquer carga negativa ou positiva. Apenas uma sensação. A sensação de que estou vivo. E nada mais.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Umas ocasiões

Segunda-feira foi aniversário do Fred. A semana foi tão corrida que não deu pra deixar qualquer registro sobre essa data tão especial!

Parabéns, Fred! 4 anos repletos de ocasiões.

E são as ocasiões que preenchem o nosso vazio.

As minhas palavras são escassas, mas a gratidão não.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Uns versos aí

Ela tem braços para te abraçar.

Tem pernas para correr atrás de ti.

Tem boca para te beijar.

Tem nariz para te cheirar.

Tem olhos para te ver melhor.

Tem ouvidos para te escutar bem.

Só não tem coração para te amar.

E assim caminhou. Pela vida.

Preencheu o vazio. Só e bem acompanhada.

E nunca mais tornou a pensar nisso.