sexta-feira, 18 de maio de 2007

Eles não compreendem muito

Eu lembrei de você, minha irmã...


Um galho se quebra



A origem está na semente, simples e nua.

Com vigor, cresce, transforma e cria esperanças.

Nem imagina que suas vistas periódicas da Lua

estão próximas do fim. Estóicas lembranças...



O entusiasmo dissipa-se por vontade alheia.

Como desejava a manutenção dessa fugaz potencialidade!

Mas um corriqueiro ato entremeia
sua inocência. Como era ingênuo nessa idade!




As desilusões pesam. Rachaduras aparecem.

Próximo da queda, sonhos não mais apetecem.

Desacreditado, apenas observa o precipício.


Não importa se ainda lhe resta um vício.

O fim se cristaliza, um corpo que cai.

Uma vida que não foi e que agora se esvai.

Nenhum comentário: