tag:blogger.com,1999:blog-50717317930312034472024-03-18T21:13:38.966-07:00À la recherche du représentatifCésarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.comBlogger76125tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-13557650497913279992010-07-28T20:11:00.000-07:002010-07-28T20:13:39.301-07:00O encontroSó pra deixar marcado: os encontros da Sanfran no final do mês são imprescindíveis. O tempo passa e a amizade perdura. Quero isso para sempre.Césarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-37523792369865167142010-06-19T20:00:00.000-07:002010-06-19T20:07:06.932-07:00Sem mais palavrasAcabei de ver um filme excelente: Godard, Truffaut e a Nouvelle Vague.<br />Talvez seja o prenúncio de algo. Apenas aguardo e faço a minha parte.Césarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-33496251223326771942010-05-08T18:40:00.000-07:002010-07-25T19:52:31.506-07:00A eterna poéticaSentiu-se hoje como se tivesse 11 anos novamente. A diferença era o estado de espírito. Sim, do alto de seus 11 anos, ele ainda não havia experimentado a sensação de ter alguém ao seu lado para fazer companhia nos estudos vespertinos.<br /><br />Isso não está certo - ele pensou. Mas, ela virou estrela - disse sua mãe.<br /><br />Ele refletiu e não conseguiu dizer qualquer coisa. Afinal, bastava a ideia na sua cabeça.<br /><br />"Não, mãe, ela não virou estrela. Ela sempre foi estrela."<br /><br />E agora todas as noites ela estará lá. E nunca estará ausente. Disso não há dúvida.Césarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-58820175963892957342010-04-19T17:56:00.000-07:002010-04-19T18:07:05.387-07:00ProfundamenteEla já foi tema de um post publicado aqui. Sua foto até apareceu por essas bandas. Mas, hoje, o brilho que pensava eu ser eterno apagou-se silenciosamente. Um último suspiro, deitada na sua pequena caixa, ela fechou os olhos para não abrí-los novamente.<br /><br />A notícia chegou. Prontamente. Para abrir um buraco e deixar um vazio. Um vazio eterno. Seu rosto, seu jeito terno, sua marca. Jamais esquecerei disso. A companheira de noites solitárias, contemplando as estrelas da noite e a lua, sim, a lua, nossa bela musa.<br /><br />E eu me lembro quais foram as últimas palavras que eu disse a ela ontem: "Eu te amo." E nada mais basta. Meu amor foi isso. Simples assim.<br /><br />As lágrimas não cessarão de imediato. Não importa. A lembrança me acompanha. Sempre. Para nunca mais ser esquecida.Césarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-77438792933214715002010-03-21T18:59:00.000-07:002010-03-28T20:31:37.979-07:00PipocasSala de cinema. Tarde quente de sábado. Sentado na penúltima fileira, observo três senhoras acomodadas na fila da frente. Do alto de seus setenta anos (ou mais), elas pareciam ter vivido bem suas vidas. Mas esse não é o caso desse relato. O que me chamou a atenção foi um pequeno trecho da conversa entre as três amigas. Vou chamá-las de Maria Alice, Marta e Beatriz. Nomes aleatórios para uma situação qualquer.<br /><br />O filme ainda nem havia começado e Beatriz já tinha comido metade do saquinho de pipoca. Aí Marta, sentada ao seu lado, diz:<br /><br />- Nem começou o filme e você já comeu quase a pipoca inteira! Olha o seu colesterol..."<br /><br />Beatriz responde, com um ar de incomodada com o que acabara de ouvir:<br /><br />- Tá bom. Não vou comer mais então.<br /><br />Notando que a sua amiga de longa data talvez não tenha entendido a brincadeira, Marta então fala:<br /><br />- Tô só brincando, Beatriz. Não precisa levar a sério. Então não falo mais nada.<br /><br />Passam-se uns dez segundos de desconforto até o momento em que Maria Alice puxa uma conversa com Marta, sendo logo em seguida continuada por Beatriz. O leve entrevero dissipou-se sem qualquer intervenção. Apenas foi esquecido, como deve ser.<br /><br />Vendo tudo isso que aconteceu, eu imaginei que duas conclusões poderiam ser feitas.<br /><br />A primeira: tal conversa já foi travada por mim e amigos meus no tempo presente. Sim, com os meus 24 anos. Será que daqui a cinquenta anos continuaremos assim? Nossos comportamentos já estão meio solidificados?<br /><br />A segunda: será que já estou velho? Afinal, tenho conversas com o mesmo teor da conversa das velhinhas....<br /><br />A conclusão nenhuma cheguei. Sei somente que esse momento me marcou e registrado ficou. Assim. Sem qualquer carga negativa ou positiva. Apenas uma sensação. A sensação de que estou vivo. E nada mais.Césarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-28963733189909812722010-03-19T20:48:00.001-07:002010-03-19T20:54:30.939-07:00Umas ocasiõesSegunda-feira foi aniversário do Fred. A semana foi tão corrida que não deu pra deixar qualquer registro sobre essa data tão especial!<br /><br />Parabéns, Fred! 4 anos repletos de ocasiões.<br /><br />E são as ocasiões que preenchem o nosso vazio. <br /><br />As minhas palavras são escassas, mas a gratidão não.Césarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-92231275955272749102010-02-15T06:49:00.000-08:002010-03-19T20:47:53.310-07:00Uns versos aíEla tem braços para te abraçar.<br /><br />Tem pernas para correr atrás de ti.<br /><br />Tem boca para te beijar.<br /><br />Tem nariz para te cheirar.<br /><br />Tem olhos para te ver melhor.<br /><br />Tem ouvidos para te escutar bem.<br /><br />Só não tem coração para te amar.<br /><br />E assim caminhou. Pela vida.<br /><br />Preencheu o vazio. Só e bem acompanhada.<br /><br />E nunca mais tornou a pensar nisso.Césarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-31530719946364701692010-02-14T16:01:00.000-08:002010-06-19T14:55:37.528-07:00Foi<div align="justify">Quando estava chegando a hora de se despedir do mar, pensou que esta provavelmente seria a última vez que o visse. Foram menos de sessenta segundos de contemplação. Não queria fazer sua despedida naquele momento. Pensava que muitos carnavais ainda viriam e que o mar, essa imensidão azul, verde, ou de outra cor qualquer, ainda poderia ser seu companheiro por mais uma vez.</div><div align="justify"></div><div align="justify">Mas, ele sabia que o fim era próximo. Deu as costas e andou calmamente sem olhar para trás. Quando achava que o fim já teria ocorrido, arranjou uma desculpa e tornou ao mesmo ponto em que havia fitado aquelas águas marinhas. Olhou novamente e dessa vez para celebrar sua despedida.</div><div align="justify"></div><div align="justify">Rápido e indolor. A areia resvalava seus pés e seus olhos não se dirigiram mais para o ponto representativo.</div><div align="justify"></div><div align="justify">Assim foi, assim é, assim será. Cabe apenas a ele decidir o que fará. Ninguém pode fazer nada. Só ele. Ele. </div>Césarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-2394258068493300132008-10-05T05:06:00.000-07:002008-10-05T07:12:43.326-07:00Evolução"Eu não quero mais. Não quero mais. Não quero. Não."<br />E foi assim que tudo começou na minha vida.Césarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-18905779460028284062008-07-25T19:02:00.000-07:002008-07-25T19:18:34.358-07:00Com a cabeça fora d'água...por alguns segundos!<div align="justify">Levem-me para o ano 2000, por favor! Época em que eu não tinha compromissos, responsabilidade. </div><br /><div align="justify">E eu ainda acreditava que tudo seria fácil. Mas não é.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Música representativa do post e da época: Lady - Modjo</div>Césarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-52095583803060689562008-07-10T06:02:00.000-07:002008-07-10T06:08:57.903-07:00Nonsense<p>- Watch out! It's burning right now!</p><br /><p>- Ok. I'll try to do it better next time.</p>Césarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-10450970717057145162008-07-08T17:50:00.000-07:002008-07-08T18:11:36.073-07:00Fragmentos de um cotidiano qualquer<div align="justify">12 horas e 25 minutos. Avenida Paulista. Ônibus - Parque do Engenho - Metrô Paraíso. Uma mulher desmaia dentro do ônibus lotado. Crianças e idosos se apertavam no veículo coletivo. Comoção geral e falas alteradas pedem para que todos dêem espaço para a moça. Era uma convulsão que causou um desequílibrio no ambiente, mas que logo foi restabelecido quando a moça acordou e se mostrou perdida no fato inesperado que acabara de ocorrer.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">20 horas e 30 minutos. Avenida Paulista. Esquina da Rua Haddock Lobo. O semáforo para pedestres estava prestes a fechar. Um senhor de aproximadamente 60 anos aperta o passo para conseguir atravessar a rua. A pressa revela ser um inimigo quase mortal. O senhor, em sua afobação, tropeça no meio da rua. Estava sozinho. O semáforo abre e um motorista de táxi que tinha acabado de receber um cliente em seu veículo, estacionado na faixa da direita, sai com o carro sem notar que o homem tnha acabado de tropeçar no meio da rua. Gritos ecoam pelo espaço e o motorista consegue parar quase sobre o corpo do senhor. Os corações de todos gelam. Por poucos centímetros e a tragédia estaria consumada. Todos respiram aliviados no momento em que o senhor levanta e apenas apresenta machucados causados pela queda no solo.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">20 horas e 50 minutos. Cruzamento da Avenida Rebouças com a Rua Henrique Schaumann. Um carro decide parar por alguns segundos para deixar a passageira que deveria descer naquele local. A manobra não foi sinalizada pelo motorista. Os carros que vinham atrás conseguem frear em fração de segundos. Ouve-se o barulho das rodas que se travam e conseguem evitar o acidente. Em seguida, são proferidos xingamentos e gritos pelos motoristas, mas ninguém saiu ferido.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">E esse foram alguns acontecimentos bizarros do meu dia. Fatos do cotidiano que poderiam ser estampados em jornais, mas que, por mínimos detalhes, a ação humana consegue evitar a concretização de um evento trágico. Registros de um cotidiano qualquer. Um cotidiano no qual tanta coisa acontece e que, por muitas vezes, acaba passando despercebido.</div>Césarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-43572037073518422692008-06-23T06:49:00.001-07:002008-06-23T06:54:32.786-07:00Wilder, Shakespeare, Lorca...E pensar que há exatamente um ano atrás, estava me preparando para subir pela primeira vez no palco com a nossa companhia "Santos e Poetas"...<br /><br />E lá vamos nós! Apresentando a nossa terceira montagem!<br /><br /><br /><br />Meeeeeeeeeeeerda!Césarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-87948016251659118612008-04-21T05:30:00.000-07:002008-04-22T17:07:23.232-07:00Cinco anos<div align="justify">"Não se trata de opressão. Não se quer repressão. Tudo em três tempos. Passado, presente e futuro se fundem sem a menor parcimônia. Confundem-se os estados físicos e as respostas almejadas parecem escorregar e acabar com a promessa de tranqüilidade e paz.</div><br /><div align="justify">A intenção é honesta. O desejo, por sua vez, não indica a totalidade da relação.</div><br /><div align="justify">A visão é perturbada por obstáculos e concebe-se a infinita criação de universos paralelos, oníricos. Não é como o império da fantasia. Os mais velhos nos ensinam e temperam nossas vidas com o mínimo de razão para intervir nas irracionalidades inconscientes que acabam por engessar os movimentos naturais.</div><br /><div align="justify">Prendem-se os impulsos e tolhe-se a liberdade. O cenário se apresenta árido e desgostoso e chega-se à conclusão de que contemplar não basta. É necessário agir. Viver. Cair no mundo real, nas incertezas, que podem resultar em decepções ou em conquistas. Precisa-se sair do confortável e encarar a realidade, com sua crueldade e seus perigos. Tropeçar, cair, sangrar...nem que seja necessário se machucar.<br />Os três tempos são indissociáveis e fazem parte de nossa própria constituição. Relegar qualquer um deles é eliminar uma esfera essencialmente importante, acabando por criar um vácuo indelével e difícil de ser reconstituído.</div><br /><div align="justify">Quero ser eu. Ontem, hoje, amanhã. </div><br /><div align="justify">Sempre." </div><br /><div align="justify">Em poucas palavras, é o meu resumo, minha visão particular de "Assim que passem cinco anos", peça que o grupo "Santos e Poetas" monta neste semestre.</div>Césarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-81457100303375152902008-04-20T05:14:00.000-07:002009-05-29T19:45:57.350-07:00Rasguem-se as roupas!<div align="justify">Nosso país gosta de imitar. Adotar costumes de outros lugares sem levar em consideração as nossas próprias particularidades. Desconsideram-se fatores como o calor, as chuvas, a umidade pelo simples fato de seguir alguma tendência vinda do 'estrangeiro'.</div><br /><div align="justify">Sempre me senti incomodado pela prática imposta de usar terno e gravata para dar um tom mais formal para o ambiente. Peças de vestuário fabricadas com tecidos altamente pesados, típicos do continente europeu, temperado e até polar, por que não? </div><br /><div align="justify">Assim, quando caminho pela Paulista diariamente e vejo um batalhão de pessoas engravatadas em um estado desconfortável, eufemisticamente falando, eu me pergunto onde isso vai parar. Os homens suam, sofrem e trabalham todos os dias como cabide deste tipo de roupa e qual é a razão para isso? </div><br /><div align="justify">Para atender costumes arcaicos, elitistas e totalmente em descompasso com o nosso contexto.<br />Mas o problema não é apenas fisiológico. Revela a ideologia impregnada neste simples fato de ser importante usar roupas que o diferenciem do plebe, do resto da sociedade (a maioria).</div><br /><div align="justify">Você é mais respeitado por usar tal roupa. Parece que se adquire um status completamente distinto do chamado comum, ordinário. Dou um exemplo de tal situação, que ocorreu comigo mesmo.<br />Meu chefe ligou para mim e chamou para ir até uma audiência porque ele precisva entregar alguns papéis para mim. Chegando no prédio, usando uma calça jeans velha e uma camiseta vermelha, apresentei a minha carteria funcional (sendo que nem funcionário eu sou!) e consegui livre acesso. Mas, ao entrar na sala de audiência, eis que ocorre o equívoco: o secretário pensou que eu era um réu. Isso porque semanas antes eu tinha acompanhado meu chefe, mas naquela vez, estava eu de camisa e calça sociais. </div><br /><div align="justify">Nada aconteceu comigo na ocasião, já que meu chefe estava na sala e avisou depois que eu trabalhava para ele. O que importa, todavia, é que um simples equívoco banal pode representar a visão da sociedade sobre determinado assunto.</div><br /><div align="justify">Não me senti ofendido por ser chamado de réu, mas fiquei profundamente indignado com o parâmetro utilizado para se classificar as pessoas dentro de nossa sociedade pelo fato de usar certo tipo de roupa.</div><br /><div align="justify">O problema é que isso é comum. Discute-se também a capacidade de alguém até pelo fato de ela usar um piercing ou andar de barriga de fora. O mundo anda se preocupando com tantas banalidades que às vezes penso que estes padrões apenas servem como instrumento de controle. Avaliar a conduta de uma pessoa por aspectos meramente estéticos revela quão perdidas estão as pessoas, mas até a que ponto chegaremos? </div>Césarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-14298696929962113162008-04-18T18:06:00.000-07:002008-04-22T17:07:12.505-07:00O nosso maior inimigoParemos para pensar um pouco. Custava-me a acreditar que o pior crítico de nossas ações é invisível. Abstrato e insistente, acaba por asfixiar e reprimir qualquer desvio.<br /><br />Trata-se do crítico que convive 24 horas diárias. Aquele que acorda com você, passa o dia inteiro ao seu lado e, por fim, acaba por ir para sua cama e até nos seus sonhos intervir.<br /><br />Este crítico é simplesmente quem? Nós mesmos.<br /><br />A auto-censura é a constatação de que o nosso maior carrasco não é algum 'segundo', terceiro ou qualquer. Afinal, nós não podemos escapar de nós mesmos. A crítica imposta pelos outros é assimilada de forma muito fácil, pois mesmo na hipótese de não concordar com a opinião de alguém, certo é que em alguns segundos, minutos ou horas, não estaremos mais na companhia de tal pessoa.<br /><br />A única perseguição implacável é feita pelo nosso próprio eu. Presença constante e indissociável, acaba-se por criar mecanismos que procuram enganar este nosso crítico ferrenho. A sistemática é relativamente absurda, mas apresentaum grau de plausibilidade enorme. Tenta-se enganar, fingir e driblar este que o persegue, mas, no final, não há saída.<br /><br />O primeiro passo para a uma vida saudável deve ser a construção de um relacionamento de confiança entre você e você mesmo. Se nem isso pode ser concretizado, posso concluir que algo de grave e errado está acontecendo, já que enganar a si mesmo é fraudar aquele que o conhece e que conviveu a vida inteira com você.<br /><br />Ou passemos a encarar a realidade objetiva, ignorando o auto-censor presente em nós, resolvendo as pendências que escondemos lá no fundo, onde ninguém tem acesso, ou acabemos todos presos nas nossas próprias armadilhas, muito mais difíceis de serem resolvidas se comparadas com a crítica do outro.Césarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-33424966458449072692008-04-16T18:12:00.000-07:002008-04-22T17:06:44.929-07:00Prêt!<div align="justify">É o recomeço deste blog. Está na hora de voltar a movimentar este espaço representativo. </div><br /><div align="justify">Música representativa do post: Off the Record - My Morning Jacket</div>Césarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-59225037773096695072008-02-23T08:43:00.000-08:002008-04-21T13:18:08.514-07:001 ano<div align="justify">Bem, hoje este blog faz 1 ano. Um ano de emoções, ausências, alegrias, reflexões e, sobretudo, de aprendizado. </div><br /><div align="justify">Por mais que eu perceba que os meus escritos tenham se tornado menos freqüentes por aqui, eu sempre penso que este é o meu espaço. Onde eu posso me expressar quando e como eu quiser. </div><br /><div align="justify">É o meu território particular. E dele eu não abro mão.</div><br /><br /><div align="justify">Música representativa do post: Get myself into it - The Rapture</div>Césarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-6497974060165947562008-01-21T05:16:00.000-08:002008-01-21T05:19:49.290-08:00AtestadoAh, e como a vida é mesma feita de contradições, tenho que admitir que o post abaixo e este post contradizem o post do dia 21 de setembro de 2007.Césarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-17960603386501187502008-01-21T05:05:00.000-08:002008-01-21T05:10:28.947-08:00ContradiçõesHegel: "A força da vida, e mais do que o poder do espírito, consiste exatamente em aplicar, suportar e superar a contradição. Esta colocação e dissolução da contradição entre a unidade real e a exterioridade recíproca real dos membros, constitui um processo permanente de vida, e a vida só existe como processo."Césarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-34481457219646889482008-01-19T12:41:00.000-08:002008-01-19T12:45:27.011-08:00StillEste blog ainda está vivo. Os especialistas deram uma sobrevida para ele. Só não me avisaram qual era o prazo.Césarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-18066196758364933082007-12-16T18:26:00.000-08:002007-12-16T15:04:04.857-08:00!<div align="justify">É...chegou o dia. O dia em que escrevo o último post deste blog. "À la recherche du représentatif" esgotou as suas energias. Não há mais o que explorar, ou melhor, não há mais imaginação por parte deste que vos escreve.</div><br /><div align="justify">Mesmo que subnutrido, este espaço teve muita importância em momentos essenciais da minha vida. Captou o que eu sentia ou gostaria de sentir. Já foi alvo de críticas e observações várias, mas jamais deixou de cumprir o seu papel, atingindo os seus objetivos, como eu abordei no primeiro post, no longínquo dia 23 de fevereiro de 2007.</div><br /><div align="justify">Não conseguirei fazer um relato de todas as felicidades, todas as realizações, todos os fracassos e todas as decepções que marcaram este ano. Quero pensar no presente e deixar de abdicar os meus sonhos por desejos e intervenções de terceiros.</div><br /><div align="justify">Não vou escrever muito porque, estranhamente, não tenho mais conseguido desenvolver as minhas idéias neste espaço. Seja pela falta de tempo, de espaço, de motivação ou de qualidade dos meus escritos.</div><br /><div align="justify">De todo modo, não importa. </div><br /><div align="justify">O que importa é agradecer todos os meus amigos, que me acompanharam na intensa jornada que foi o ano que passou. Obrigado pela ajuda, pela companhia, pelos momentos felizes compartilhados, por tudo. Mesmo que não sinta mais atração pelo 'representativo', tenho que reconhecer que a presença de vocês, meus amigos, ajudou enormemente na caracterização deste ano como verdadeiramente representativo. Nem eu acredito em tudo que aconteceu. Barreiras foram rompidas, costumes foram quebrados, conquistas foram alcançadas e uma inspiração foi encontrada (uma não, duas - mas cada uma em sua respectiva esfera).</div><br /><div align="justify">Não sei como voltarei no ano de 2008. Dia 10 estarei aterrisando em terras tupiniquins e espero que o ânimo esteja renovado, e as mágoas do ano que está se encerrando sejam dissipadas. Novo nome, novo modelo, mas sem mudanças no conteúdo, porque, mesmo que continuem a impor uma censura, jamais acabarão com os sonhos deste rapaz. E este rapaz sonha e quer concretizar, seja na terra ou no mar... </div><br /><div align="justify">À bientôt, mes chères! </div><div align="justify"><blockquote></blockquote>Música representativa do post: Dreaming of you - The Coral</div><div align="justify"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=KRy8N1P1EUI">http://www.youtube.com/watch?v=KRy8N1P1EUI</a></div>Césarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-43856193426115940602007-09-21T05:32:00.001-07:002007-09-21T05:38:06.302-07:00Fora da aula entediantePost sem assunto. Mas um post representativo: o primeiro, e talvez o único, a ser escrito aqui na São Francisco.<br /><br />Música representativa do post: Fake Tales of San Francisco - Arctic MonkeysCésarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-22365757815958770542007-09-14T16:26:00.000-07:002007-09-14T16:51:06.778-07:00O império das luzes<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzNmig9IypO0To_xfvXTfnETOLZd3fNw_ul6HF79ouTpY-UogRZRVf8lbkqMmYWTH5DRmlDZ15dHvYwCQq9Ydpj4fhJdFNx74e8UMoUTMkQWHop6qArNeTogh2P8_eLstmeMcUxVq0rY8Q/s1600-h/enuhmagritt09g.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5109441762665841378" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzNmig9IypO0To_xfvXTfnETOLZd3fNw_ul6HF79ouTpY-UogRZRVf8lbkqMmYWTH5DRmlDZ15dHvYwCQq9Ydpj4fhJdFNx74e8UMoUTMkQWHop6qArNeTogh2P8_eLstmeMcUxVq0rY8Q/s400/enuhmagritt09g.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br />Esta pintura chamou a minha atenção terça-feira passada, durante a aula de francês. Chama-se "L'empire des lumières", de 1954. Quem pintou esta bela obra de arte foi o francês Réné Magritte.<br />O contraste da imagem é impressionante: o azul do céu e a obscuridade terrestre formam uma cenário de grande magnetismo. Revelam a ambivalência do mundo por meio das cores.<br />E como interligação entre esses dois ambientes, aparece a luz. Iluminando a escuridão reinante na Terra e seu reflexo nas águas, criando um efeito de grande realidade.<br />A luz que ilumina as mentes brutas e aquece os gélidos corações.<br /><a href="http://www1.uol.com.br/bienal/24bienal/nuh/enuhmagritt01.htm"></a></div>Césarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5071731793031203447.post-77836294021459953412007-09-14T16:19:00.000-07:002007-09-14T16:49:34.225-07:00EmOs indícios aparecem. Os elementos de convicção crescem. E, no vazio de outrora, elas florescem.<br /><br />Música representativa do post: Can't help falling in love (cover) - Pearl JamCésarhttp://www.blogger.com/profile/12586448215495103125noreply@blogger.com0